Proximidade: inspirado na Parábola do Bom Samaritano, o Cristão assume um “coração que vê” e aproxima-se da pessoa que precisa, coopera na busca de soluções, partilha de bens e entrega-se pessoalmente na resolução e apoio do problema;

 

Universalidade: nascida de um mandamento novo do amor, o conceito do próximo não se circunscreve a fronteiras e a visão orante inclui todas as pessoas e abre-se a qualquer ser humano;

 

Radicalidade: a proximidade sem exclusão é levada às últimas consequências. O contributo dos cristãos para uma leitura profunda dos males far-se-á presente em estruturas mais justas, transparentes, equitativas, livres e exigentes;

 

Gradualidade: a possibilidade de adequar as excelentes soluções às possibilidades existentes, sem renunciar às etapas que abram o caminho a um novo futuro, é fundamental, no terreno difícil e desgastante da acção social;